[pt] EXPERIÊNCIA DE VENCER: VITÓRIA COMO UMA FORMA DE COMPENSAÇÃO?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ELISA MARIA COSTA NOGUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32631&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32631&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32631
Resumo: [pt] Consumidores que se identificam como tendo menos poder em relação a outros indivíduos, em determinada situação social, tendem a engajar-se em alguma forma de consumo compensatório, para eliminar a sensação aversiva (RUCKER; GALINSKY, 2008). Baseado em evidências na literatura de que um estado psico-lógico de baixo poder aumenta o desejo de adquirir produtos relacionados a status, este estudo tem como propósito verificar se experiências de consumo que conferem de status, como vencer uma corrida de rua, podem ser forma de consumo compensatório para indivíduos em estado de baixo poder. Ademais, este efeito compensatório deve ser mais intenso para eventos de corrida prestigiados. Medindo os estados de alto e de baixo poder por manipulação episódica e por classe social conforme o Critério Brasil (ABEP) e o valor atribuído para a experiência por horas de treinamento, três estudos são realizados. O Estudo 1 com 304 corredores testa a hipótese de compensação para indivíduos em estado de baixo poder. O Estudo 2, com 247 corredores, refina o Estudo 1, utilizando como variável de controle o nível de treinamento dos corredores amadores, em linha com o modelo PCM. O Estudo 3, com 312 corredores, testa o processo compensatório em corri-das de alto e de baixo prestígio. Os resultados obtidos não permitem considerar que experiências de vencer possam ser forma de consumo compensatório. Por outro lado, foi observado maior valor atribuído para a experiência de vencer por corredores em estado de alto poder relativamente aos corredores em estado de baixo poder. Pesquisas futuras são necessárias para investigar as motivações dos corredores em estado de alto poder. Como contribuição, este estudo permite um novo olhar para consumo de atividades esportivas, ao considerar a influência dos estados de poder nas decisões de consumo.