[en] PROPAGANDA AND SPEECH: LYING AND SPEECH VIOLENCE ACCORDING TO HANNAH ARENDT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MARCELO CAPELLO MARTINS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58774&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58774&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58774
Resumo: [pt] Esta dissertação visa relacionar as considerações de Hannah Arendt sobre a propaganda e a sua teoria da ação, tendo em vista a corrupção do discurso pela violência e o uso da mentira como formas de inviabilizar a política. Por mais que Arendt nunca tenha apresentado uma definição de propaganda, o termo é recorrente em seus textos e, em muitos casos, está conectado com conceitos mais frequentemente estudados na obra da autora, como a violência, a ação, a ideologia e outros. A pesquisa começa com uma abordagem aos primeiros textos arendtianos com menção à propaganda, em geral relacionados à ascensão e domínio dos regimes totalitários. Em seguida, trata da importância da propaganda dentro do totalitarismo, tendo em vista as características essenciais desta nova forma de governo. A pesquisa segue para o tema da mentira, tendo como preocupação central os danos que ela pode trazer à política. Seguindo com a mesma preocupação, a dissertação passa à discussão do que denominamos violência discursiva, isto é, a perversão do discurso através da propaganda. Por fim, a dissertação traz as preocupações de Arendt para a atualidade, traçando relações entre a obra da filósofa e pensadores contemporâneos que abordam a atual crise de informação e confiabilidade.