[en] CREATION AND SALVATION: A STUDY ABOUT THE THEOLOGICAL AFFIRMATION OF THE CREATION AND SALVATION UNDER THE DÍNAMIS OF THE SPIRIT ACCORDING TO PIERRE GISEL
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10311&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10311&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10311&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10311 |
Resumo: | [pt] O trabalho Criação e Salvação - Um estudo sobre a afirmação teológica da Criação e Salvação sob o dínamis do Espírito, segundo Pierre Gisel está dividido em quatro capítulos de modo a se perceber a seguinte estrutura metodológica. O primeiro capítulo discorre acerca dos pressupostos da problemática, enfocando o problema que envolve uma abordagem teológica, com as dificuldades de uma reflexão relacional. São tratadas as articulações que contribuíram e ainda contribuem para uma certa dissociação entre criação e salvação, no seio do cristianismo. Interpretações dualistas fizeram que o cristianismo tomasse outra direção, distanciando-se de sua base epistemológica. Com isso, passou a haver um descompromisso com a causa do humano, imagem e semelhança de Deus; e também um descompromisso com a própria criação. Quanto aos pressupostos da Modernidade, deixaram também sua marcas com o advento da Ciência Moderna, e a ênfase sobre a razão fez acontecer um desdobramento antropológico. Mas, há um resgsate teológico da criação e salvação. E, para isso os escritos de Pierre Gisel oferecem uma grande e profunda colaboração, conforme se observa no trabalho. O segundo e o terceiro capítulos formam a base da Tese, onde são analisados os fundamentos bíblicos e teológicos da criação e salvação, as dimensões teológicas resgatadoras e suas conseqüências antropológicas e cosmológicas. O segundo capítulo penetra profundamente nos textos das origens do mundo e do ser humano, com uma compreensão bíblica do Deus criador e salvador. Os horizontes de Gênesis 2.4b-3.24 mostram o Criador, a criação e o homem. Também em Gênesis 4 se observa a situação do homem diante do seu semelhante, e na seqüência a reafirmação do projeto criador de Deus no coração da história, e a cidade monolítica e totalitária com multipliação das línguas. Para compreensão do aspecto criacional faz-se ver também a releitura sacerdotal e a através da vias judaica e cristã, proporcionando à história do dogma da criação seus principais momentos subscritos no trabalho. Subscrição que tem a ver com a postura de alguns Padres da Igreja com suas reflexões inexoráveis. Quanto ao terceiro capítulo está voltado para as dimensões teológicas resgastadoras da criação e salvação. E, para compor essas ênfases a teologia de Pierre Gisel ocupou lugar indispensável. Dimensões que se apresentam como resgastadoras, com conseqüências antropológicas e cosmológicas. Afirmar o mundo como criação é viés teológico fundamental. O mundo como produto da Palavra e submetido à ordem dessa Palavra instituidora, com marca de profunda alteridade em exterioridade. Assim, a Escritura e a Tradição Teológica são configurações que indicam uma providência divina que cria, salva e governa. Dimensão que encontra no polo cristológico-pneumatológico a sua legítima identidade e sua dinâmica. A pessoa de Jesus Cristo como mediador da criação e da salvação é marcante no âmbito de um movimento dinâmico, segundo o Espírito, no sentido de haver uma realidade de Deus para fora. O Espírito subverte e leva o cristão ao exercício da memória, não apenas como uma lembrança, mas como uma recapitulação em nível sacramental. O quarto capítulo apresenta as conseqüências teológicas para se responder ao apelo da salvação cristã no espaço da criação. É uma tentativa de atualisar Pierre Gisel. Há de se ter noções essenciais para uma nova mentalidade. integradora e que se afaste de quaisquer dualismos que fazem a teologia e sua prática exorbitarem, em relação ao mundo e às pessoas. Uma mente aberta para perceber a realidade, mas considerando a obediência à Palavra como ação para uma nova configuração. Segundo a pessoa de Jesus Cristo o serviço é visto como estado de discipulado. A realidade cúltica e a vida acima da mediocriadade, culminam para o exemplo da pessoa cristã inserida na sociedade, com seu testemunho. As interpelações que a Palavra faz para hoje é que há de fato uma salvação inscrita na criação. |