[pt] A EXPERIÊNCIA IMERSIVA DO ESCURO NA PRODUÇÃO DE SENTIDO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49955&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49955&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49955 |
Resumo: | [pt] A presente pesquisa explora a relação entre ambiente e produção de sentido, na experiência do escuro, utilizando como base teórica linhas de pensamento filosófico, como a fenomenologia de Merleau-Ponty, a experiência estética de Dewey, hegemonia da visão de Pallasmaa, a teoria do silêncio de Orlandi, dentre outras. O estudo visa entender se e como a experiência imersiva com a privação de um dos sentidos afeta os processos de significação do indivíduo. Dos anos 80 para os dias atuais, as funções cognitivas deixaram de ser consideradas mecanismos puramente intelectuais para darem espaço para uma abordagem que integra a corporalidade e o meio em que o indivíduo está inserido. Neste estudo, proponho que o ambiente físico funciona como contexto mental para os processos de significação dos indivíduos inseridos nele, e a experiência imersiva atuaria como experiência estética, no que diz respeito aos efeitos sobre a produção de sentido. Considero ainda que, nos processos de significação, a palavra e a imagem atuam da mesma maneira, domesticando o sentido. Baseada no estudo de Eni Orlandi sobre o silêncio, proponho a abordagem do escuro como espaço de subjetividade, incompletude necessária para o trabalho da imaginação na produção de sentido (Orlandi, 1997). |