[pt] A NÃO-PERSISTÊNCIA E A VARIABILIDADE DAS TAXAS DE CRESCIMENTO DE EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO LISTADAS NA BOVESPA NO PERÍODO 1994-2002

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: FELIPE CARDOSO DE GUSMAO CUNHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6112&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6112&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6112
Resumo: [pt] A recente internacionalização da economia, o processo de integração dos mercados e a perspectiva de obtenção de condições competitivas via maior escala suscitaram a reestruturação produtiva e fomentaram a maior concentração econômica por meio de contínuas fusões e aquisições de empresas. Esta situação insere o estudo acerca das taxas de crescimento de indicadores contábeis das companhias entre os temas mais relevantes no âmbito das finanças corporativas. As variáveis contábeis utilizadas neste trabalho foram as taxas de crescimento anuais da receita bruta, do EBITDA e do lucro operacional de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) durante o período 1994-2002. A conclusão acerca da variabilidade e da não-persistência destas taxas de crescimento constitui-se obstáculo aos exercícios de previsão no mercado brasileiro. Simulações adicionais foram realizadas visando auferir o efeito do porte e dos múltiplos de transação das respectivas ações destas empresas sobre as taxas de crescimento. Visando maior detalhamento sobre a forte resistência à persistência de taxas anuais consecutivas superiores à mediana do mercado durante os oito anos de análise, foram aplicados testes econométricos essenciais ao modelo ARIMA (Box e Jenkins), constatando a não correlação e a não correlação parcial das taxas de crescimento anuais das empresas para todas as variáveis analisadas, caracterizando um processo clássico de white noise e fornecendo indícios para um comportamento típico de random walk ou random walk with drift.