[pt] AS INFLUÊNCIAS NOS PINÓQUIOS E A RESISTÊNCIA DOS GEPETOS: COMO DISCURSOS NEGACIONISTAS VÊM ADENTRANDO AS AULAS DE HISTÓRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ROMULO FERNANDES DE ASSIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49401&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49401&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49401
Resumo: [pt] A proposta deste trabalho versará sobre buscar entender como a onda conservadora que assola o país, mais especificamente a área da Educação e o Ensino de História, acabou por influenciar o cotidiano dos professores em sala de aula e os mesmos passaram a ser considerados grandes inimigos por parte de negacionistas. Nesse sentido, as origens e embasamentos para os ataques conservadores serão demonstrados e os seus mentores explicitados, tais como Olavo de Carvalho, Leandro Narloch e suas práticas. Veremos os impactos no cotidiano do ensino de História principalmente através da atuação do Movimento Escola Sem Partido (MESP) e perceberemos, por exemplo, que a chamada doutrinação ideológica de que os professores são acusados, na verdade, possui uma direção e uma causa muito direcionada: Os professores de História e Ciências Humanas. Também será percebido as formas como o MESP se aproxima de grupos e partidos políticos com temáticas conservadoras, apropriando-se de suas pautas, para que assim possa se alavancar no cenário nacional. Para além disso, a resposta dos professores de História e as novas formas de se discutir essa Ciência, principalmente através da História Digital. Veremos como esse movimento de ocupar as mídias digitais e a disputa desse espaço com os Negacionistas começam a ser feitos pelos especialistas da área e como há a demonstração de que o ocorrido nos espaços acadêmicos não são Balbúrdias, mas sim, Ciência de alta qualidade e complexidade. Essa resposta será buscada através de um pequeno mapeamento sobre canais dos mais variados tipos, mas que prezam pela divulgação científica de linguagem acessível para os simpatizantes da área e como uma maneira de combater o obscurantismo negacionista que nos cerca.