[en] QUIVA AND LAIÁ: INDIGENOUS PROTAGONISM IN HISTORY CLASSES THROUGH A FOLKTALE OF THE CITY OF ITAGUAÍ/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: GLAUBER LIMA DOS ANJOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50075&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50075&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50075
Resumo: [pt] Uma narrativa da cidade de Itaguaí/RJ chamada de a lenda de Quiva e Laiá é a fonte principal desta dissertação que visou investigar como, nas aulas de História, podemos contribuir para a superação de um entendimento que torna os indígenas invisíveis na contemporaneidade, presos a um passado colonial e agentes passivos diante das tramas da História. A partir de uma narrativa que conta a história de um casal de indígenas lutando, junto com seu povo, pelas terras da aldeia de Itaguaí, as mudanças epistemológicas da Nova História Indígena são absorvidas de forma entrelaçada aos pressupostos políticos de uma educação antirracista. Assim, análises foram desenvolvidas a fim de possibilitar ao professor de História, através da lenda de Quiva e Laiá, refletir sobre questões relacionadas ao protagonismo indígena na História, à atualização dos conflitos indígenas por meio de disputas de memória e à mobilização da consciência histórica dos estudantes no sentido de enfrentar o preconceito que se tem com relação aos povos indígenas. No bojo disso, foi examinada a aprendizagem construída após uma prática de ensino de história realizada por mim junto aos meus alunos do Colégio Estadual Professor Ney Cidade Palmeiro e da Escola Estadual Municipalizada Chaperó. Durante um mês, em setembro de 2019, minha sala de aula foi transformada em um laboratório de estudos, passando, então, a ser o locus de investigação das questões que inspiraram toda esta dissertação.