[pt] GERENCIANDO GRUPOS ESTRATÉGICOS: ARCABOUÇO PARA A ANÁLISE DAS IMPLICAÇÕES ESTRATÉGICAS DAS SUAS REDES DE RELACIONAMENTO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: IRENE RAGUENET TROCCOLI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4628&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4628&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4628
Resumo: [pt] No atual ambiente competitivo globalizado, as empresas são cada vez mais levadas a estabelecer alianças estratégicas e redes de relacionamentos estratégicos para complementar seus recursos. A pesquisa avaliou como as implicações estratégicas das alianças e outros relacionamentos estratégicos, no caso de empresas situadas em um grupo estratégico, complementam a análise tradicional das implicações estratégicas dos fatores organizacionais e macroambientais. Sofisticou-se este estudo introduzindo-se o conceito de blocos estratégicos, complementar ao estudo dos grupos estratégicos, e cuja maior especificidade facilita o estudo do desempenho estratégico organizacional de empresas que estejam situadas em grupos e envolvidas em redes de relacionamento estratégicas. A investigação envolveu quatro empresas, incluindo um grupo estratégico que é, simultaneamente, um bloco estratégico, observado dentro de um escopo específico do sub-setor brasileiro de suco de laranja pronto para beber industrializado até fins do ano de 2001. Tratou-se de pesquisa descritiva e exploratória, com enfoque metodológico predominantemente positivista. Caracterizou-se como um múltiplo estudo de caso por envolver várias empresas, havendo complementado, com a abordagem relacional, a abordagem tradicional de ameaças e oportunidades ao rompimento das barreiras de mobilidade na migração inter-grupal das empresas. Para responder à pergunta central, foi realizada primeiramente uma pesquisa secundária, baseada em revisão bibliográfica e documental. Apontaram-se os construtos para análise das implicações estratégicas de redes e blocos para grupos estratégicos, aplicaram-se estes construtos para a análise dos grupos estratégicos pela perspectiva relacional, e indicaram-se as implicações relacionais às ameaças enfrentadas pelas empresas do grupo focal pela ótica tradicional. Em seguida, realizou-se a pesquisa primária, a qual: 1) retificou, de dois para três, o número de grupos estratégicos no setor analisado apontado na pesquisa secundária; 2) mostrou que as alianças estratégicas e redes de relacionamento dão margem a ameaças e oportunidades ao desempenho estratégico empresarial dificilmente identificadas pela ótica tradicional de análise do desempenho; 3) mostrou que as redes de alianças de uma empresa situada em um grupo estratégico podem capacitá-la a ultrapassar as barreiras inter- grupais, na medida em que complementam capacidades, provêm acesso a informações relevantes, proporcionam economias de escala, ajudam a gerenciar riscos e incertezas, reduzem os custos de entrada em novos mercados, e facultam o compartilhamento de recursos e competências complementares; 4) mostrou que, no caso das alianças estratégicas com clientes-chave - muito relevante no caso do segmento econômico pesquisado - esta capacitação à ultrapassagem das barreiras pode ser modulada pela forma como a empresa se posiciona no relacionamento, sendo menos intensa quando a empresa se vê como uma mera prestadora de serviços. Quatro recomendações a futuras pesquisas são destacadas.