[en] BANK COMPETITION AND CREDIT: CASE STUDIES IN BRAZIL
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59046&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59046&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59046 |
Resumo: | [pt] A partir de meados dos anos 90 diversas reformas institucionais e revisões normativas e legais ocorridas no Brasil provocaram uma onda de fusões e aquisições (F&As) bancárias. Como resultado de tal processo, o nível de concentração bancária tornou-se hoje no Brasil um dos maiores do mundo. O objetivo desta pesquisa é tentar evidenciar os efeitos da concorrência bancária sobre o crédito no Brasil através do estudo de dados de três dos principais eventos de F&A que ocorreram após o Plano Real. Para estimar o efeito da competição nas variáveis de crédito, foi utilizado o modelo de diferenças em diferenças (DD), desenvolvido no trabalho de Joaquim, Doornik e Ornelas (2019). Sob a hipótese de identificação de que na ausência de um episódio de F&A em um mercado bancário local, os resultados entre municípios expostos e não expostos serão semelhantes, foram considerados mercados tratados aqueles com pelo menos uma agência de ambos os bancos envolvidos no episódio de F&A. Ao replicar os resultados do modelo DD em questão para o caso do Itaú-Unibanco, utilizando apenas dados públicos, e realizar o estudo de caso dos episódios de F&A entre o Santander e ABN AMRO Real (2007) e Bradesco e HSBC (2016), foi evidenciado que uma redução na competição bancária através de bancos privados implica em uma redução no volume de empréstimos de bancos privados e que a trajetória do crédito privado tem pouco efeito sobre os rivais de propriedade pública. Além disso, foi observado que a presença geográfica dos bancos, ou número de agências espalhadas pelas regiões do Brasil não interfere nesses resultados. |