[pt] IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO DE PROFESSORES: SER PROFESSOR EM TEMPOS DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23887&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23887&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23887 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação tem como objetivo identificar e discutir elementos do imaginário tecnológico vivenciado por professores, tendo em vista analisar como este atravessa as práticas pedagógicas e as relações que os docentes estabelecem com os alunos, no contexto da cultura digital. O trabalho busca captar a percepção que professores têm da atividade docente face às supostas mudanças pelas quais vem passando a profissão, em tempos de massificação do acesso às tecnologias digitais. Tem como principal referência teórica as contribuições das teorias da cultura digital e do mito da digitalização para pensar o imaginário tecnológico. Estas acepções estão alocadas no campo dos estudos de mídia de orientação filosófica que participam de uma perspectiva pós-metafísica. A pesquisa, de caráter qualitativo, teve por base a realização de entrevistas individuais semiestruturadas, seguindo a lógica do sistema de rede para a seleção dos entrevistados. Foram entrevistados quinze professores de Ensino Médio, atuantes, em sua maioria, em escolas estaduais de formação docente, localizadas na cidade do Estado do Rio de Janeiro. Os resultados indicam que o imaginário tecnológico partilhado por estes profissionais apresenta aspectos do mito da digitalização, no interior do qual prevalece a percepção de que há um maior distanciamento entre gerações na conjuntura da cultura digital e a concepção de que os jovens são experts na utilização de tecnologias, frente a adultos pouco qualificados nesse âmbito. Foi também identificada uma maior freqüência de uso social das tecnologias por parte dos professores, em comparação a inserção das mesmas em sua prática pedagógica. Além de questões como a precária infraestrutura da escola, formação insuficiente para a utilização das tecnologias e a falta de tempo, o imaginário tecnológico parece ser também um fator que incide sobre o baixo uso das tecnologias em sala de aula. |