[pt] CONSTRUÇÃO SOCIAL E A POLÍTICA DOS RISCOS AMBIENTAIS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO NA BACIA DO RIO BENGALAS- NOVA FRIBURGO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: AMANDA FIGUEIRA GATTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48921&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48921&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48921
Resumo: [pt] Os desastres ambientais são construções naturais que são intensificados pela sociedade e podem afetá-la direta e indiretamente. Os estudos sobre as possibilidades de ocorrência destes em locais de interferência humana, isto é, os riscos, vêm crescendo paulatinamente. Nesse trabalho, analisa-se a bacia do Rio Bengalas em Nova Friburgo- RJ avaliando as características físicas e sociais, paisagem e espaço, através de dados obtidos de forma primária, questionários no local e avaliação da paisagem, e secundariamente com o censo de 2010, dados físicos e políticos dos órgãos públicos. Essa pesquisa utilizou as modelagens ambientais de ROSS(1994) e BAPTISTA (2009) para distinguir áreas potenciais de desastres, conjuntamente com as características sociais ponderadas com base em ALVES (2007) e TORRES (1997), e avaliação das políticas públicas para minimizar os impactos ambientais. De acordo com a modelagem ambiental foram diagnosticada três áreas mais vulneráveis na bacia Bengalas e com a análise dos questionários realizados na área, confrontando com as políticas públicas e o mapeamento, é notável que os espaços urbanos são diferenciados de acordo com a maior ou menor exposição das pessoas aos riscos ambientais. Pode-se concluir que os riscos ambientais são socialmente construídos e a maior fragilidade do meio intensifica esse processo. Constata-se uma discordância entre o anseio da população em permanecer no local, e a ação do poder público na questão dos impactos ambientais. A população mais exposta aos riscos construiu laços relacionados a sua comunidade, objetivando uma maior atuação dos governos para diminuir essa probabilidade de desastres, e estes, em momento de revisão do Plano Diretor Participativo de Nova Friburgo, devem analisar a diversidade de elementos para minimizar as injustiças ambientais historicamente constituídas no espaço urbano.