[en] VOICES OF THE DOCUMENTARY IN THE 80 S: THE GENERATIONAL SHOCK BETWEEN DIFFERENT REPRESENTATIONS OF REAL IN THE POLITICAL TRANSITION OF THE 1980 S IN BRAZIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ITALO ROCHA VIANA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35357&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35357&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35357
Resumo: [pt] A partir das considerações de Bill Nichols sobre a histórica relação entre o documentário e os discursos de sobriedade, e as de Jean-Louis Comolli sobre a capacidade do documentário de estar aberto à alteridade do real, que o perturba e o convoca, este trabalho investiga representações do real durante a década de 1980 no Brasil, momento decisivo da chamada transição política pós-ditadura militar. Para tal, analisa os filmes Terra para Rose (1987, Tetê Moraes), Linha de Montagem (1981, Renato Tapajós), Céu Aberto (1985, João Batista de Andrade), Que bom te ver viva (1989, Lúcia Murat), Cabra marcado para morrer (1984, Eduardo Coutinho), Jânio a 24 quadros (1981, Luiz Alberto Pereira), Mato Eles? (1982, Sérgio Bianchi), e a série de quatro episódios (produzida para a TV Manchete), Japão: uma viagem no tempo (1986, João Moreira Salles). A hipótese apresentada é que esse conjunto de filmes expressam, em sua diversidade, o choque geracional que os anos 80 trazem ao Brasil, seja pela entrada do vídeo como nova forma de linguagem, seja pelo desgaste dos discursos de sobriedade, seja pelo desgaste do pensamento sobre o Brasil.