[pt] A SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL DE LOS ANGELES EM TRÊS MOMENTOS DISTINTOS REPRESENTADOS NO CINEMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RAFAEL CORREIA NEVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48865&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48865&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48865
Resumo: [pt] Esta pesquisa aproxima as relações entre a ciência Geográfica e as imagens, a partir da representação da cidade de Los Angeles em três obras fílmicas: Los Angeles - Cidade Proibida (1997); Crash - No limite (2004); e Blade Runner: O caçador de Andróides (1983). A concepção encaminhada aqui objetiva analisar a segregação socioespacial da cidade de Los Angeles representada em três temporalidades distintas: no primeiro momento, analisarei a Los Angeles do pós-II Guerra Mundial, ambientada na década de 1950 pelo filme Los Angeles - Cidade Proibida; o segundo corresponde à cidade contemporânea, marcada pelas confusões ideológicas nascidas no pós 11 de setembro representada em Crash - No Limite; por último, em uma perspectiva de cidade imaginada pela ficção-cientifíca e ambientada em projeções de futuro, apresento Blade Runner, ambientando na Los Angeles no ano de 2019. Os três filmes escolhidos para atravessar a(s) leitura(s) de representação da cidade de Los Angeles foram objeto de uma notável galeria de interpretações (livros, dissertações, teses acadêmicas e ensaios) no campo das ciências humanas e da filosofia. Tais contribuições despertaram o desejo do autor de participar do debate. É imperioso destacar que não há uma maneira exclusiva de olhar e interpretar qualquer que seja a representação ou concluir sobre o que ela exprime exatamente. Defende-se que as representações visuais são essencialmente mais uma interpretação do que uma gravação, ou uma cópia, do objeto presente na realidade concreta, deve-se questionar a maneira como elas, em vários instantes, moldam e reelaboram interpretações diversas do mesmo objeto. Em consonância com o exposto, distante de exibirem regras ou padrões fixos de funcionamento do real, representações são permeadas por convenções, ideias coletivamente aceitas ou questionadoras, sobre realidades que estão em constante movimento.