[pt] A PARÁBOLA DOS VINHATEIROS HOMICIDAS DE MATEUS 21,33-46 À LUZ DAS RESSONÂNCIAS DE ISAÍAS 5,1-7

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ELIEZER ALVES DE ASSIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10073&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10073&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10073
Resumo: [pt] A parábola dos vinhateiros homicidas de Mateus 21,33-46 à luz das ressonâncias de Isaías 5,1-7 apresenta pontos de conexão com o texto hebraico e com a versão da Septuaginta. Esta dissertação comprova a intertextualidade e a partir desta constatação são verificadas as conexões com Isaías que já estavam presentes na forma original da parábola dos vinhateiros, que foram estilisticamente modificadas nas fases subseqüentes da tradição, influenciando redacionalmente a parábola dos vinhateiros na versão de Mateus. O estudo focaliza o modo no qual a parábola foi adaptada e aplicada por Mateus, sendo recoberta com um esquema histórico-salvífico e com uma interpretação cristológica e eclesiológica; como na apresentação do ideal moral formulado em Mateus 21,43, trata-se de um desenvolvimento da ênfase que é colocada no comportamento moral correto mishpat e da tsedaqah, conforme Isaías 5,7. A essência jurídica, tal qual como apresentada em Isaías 5,1- 7, é empreendida completamente pelo redator mateano, de tal modo que a acusação, originalmente apontada para beit Israel, foi direcionada aos oponentes de Jesus, que não atendiam ao ideal moral estabelecido em 21,43 poiountes tous karpous. Como conseqüência, a culpabilidade de Israel é verificada com a perda da Basileías sendo transferida para um ethnous. A conclusão do trabalho mostra que na versão de Mateus foi preservada a natureza jurídica paradigmática do cântico da vinha de Isaías a partir das ressonâncias presentes na parábola dos vinhateiros homicidas.