[pt] A CREDIBILIDADE DA RESSURREIÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO DA CRISTOLOGIA DE JOSEPH MOINGT À TEOLOGIA FUNDAMENTAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: FRANCIELO JOSE GASPARONI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54946&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54946&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54946
Resumo: [pt] Esta dissertação de mestrado visa mostrar que a cristologia narrativa e escatológica de Joseph Moingt oferece elementos para uma teologia fundamental, que considere a contemporaneidade e seus desafios à fé cristã como a secularização, a morte de Deus, o ateísmo, o agnosticismo e a ressignificação da linguagem teológica. Com uma cristologia que considera a questão de Deus, Moingt propõe uma teologia cujo fundamento está localizado em uma cristologia mais próxima das Sagradas Escrituras e de acordo com a da história. Em sua obra, o homem que vinha de Deus, partiu do homem e da problemática contemporâneos, em uma perspectiva de teologia fundamental, onde estão no centro Deus e sua revelação em Jesus Cristo. Moingt defende que o abandono da abordagem tradicional da filiação divina de Jesus, a partir da história do Evangelho e da confissão pascal, ainda presente no Símbolo dos apóstolos (sujeito principal das afirmações), para uma cristologia dedutiva dos enunciados cristológicos, da preexistência eterna e coeternidade do Filho, ocasionou uma mudança substancial na compreensão e transmissão do mistério da fé. Não se parte mais da pregação apostólica e da experiência fundante de Cristo com os apóstolos, presente na trama das narrativas, mas assume centralidade, uma linguagem metafísica estranha e ahistórica, alheia à revelação bíblica, sempre compreendida como história da salvação na história humana. Nosso estudo crítico da cristologia de Moingt apresenta instigante e fundamental jornada, exigindo do leitor maturidade teológica, uma nova hermenêutica, compreensível ao homem de hoje e a compreensão da teologia como esperança.