[en] LOGIC AND ARITHMETIC IN FREGE´S PHILOSOPHY OF MATHEMATICS
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13942&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13942&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13942 |
Resumo: | [pt] Nos Fundamentos da Aritmética (parágrafo 68), Frege propõe definir explicitamente o operador-abstração ´o número de...´ por meio de extensões e, a partir desta definição, provar o Princípio de Hume (PH). Contudo, a prova imaginada por Frege depende de uma fórmula (BB) não provável no sistema em 1884. Acreditamos que a distinção entre sentido e referência e a introdução dos valores de verdade como objetos foram motivada para justificar a introdução do Axioma IV, a partir do qual um análogo de (BB) é provável. Com (BB) no sistema, a prova do Princípio de Hume estaria garantida. Concomitantemente, percebemos que uma teoria unificada das extensões só é possível com a distinção entre sentido e referência e a introdução dos valores de verdade como objetos. Caso contrário, Frege teria sido obrigado a introduzir uma série de Axiomas V no seu sistema, o que acarretaria problemas com a identidade (Júlio César). Com base nestas considerações, além do fato de que, em 1882, Frege provara as leis básicas da aritmética (carta a Anton Marty), parece-nos perfeitamente plausível que as estas provas foram executadas adicionando-se o PH ao sistema lógico de Begriffsschrift. Mostramos que, nas provas dos axiomas de Peano a partir de PH dentro da conceitografia, nenhum uso é feito de (BB). Destarte, não é necessária a introdução do Axioma IV no sistema e, por conseguinte, não são necessárias a distinção entre sentido e referência e a introdução dos valores de verdade como objetos. Disto, podemos concluir que, provavelmente, a introdução das extensões nos Fundamentos foi um ato tardio; e que Frege não possuía uma prova formal de PH a partir da sua definição explícita. Estes fatos também explicam a demora na publicação das Leis Básicas da Aritmética e o descarte de um manuscrito quase pronto (provavelmente, o livro mencionado na carta a Marty). |