[en] ON THE INTERFERENCE PRODUCED BY EARTH STATIONS ON-BOARD VESSELS (ESVS) ON TERRESTRIAL FIXED SERVICE RECEIVERS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: JENNIFER ALEXANDRA MENDEZ RANGEL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24380&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24380&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24380
Resumo: [pt] A partir do final dos anos 90, a utilização de estações terrenas a bordo de embarcações (ESVs) tornou-se usual. Estas estações encontram-se instaladas numa variedade de navios e em plataformas móveis que operam em todas as regiões do globo. Em geral, elas operam utilizando o segmento espacial do serviço fixo por satélite (FSS) em partes das bandas C e Ku e, muitas vezes, compartilham faixas de frequência com o Serviço Fixo Terrestre (FS). Com base em resultados dos estudos realizados no período 2000-2003, a Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2003 (WRC 03) avaliou as condições sob as quais ESVs poderiam operar nas redes FSS sem produzir interferências inaceitáveis aos serviços de radiocomunicações operando de acordo com o Regulamento como, por exemplo, o FS. Esta avaliação resultou numa resolução que estabelece provisões técnicas e regulamentares para a operação de estações terrenas a bordo de embarcações operando em faixas das bandas C e Ku. Esta resolução impõe duas limitações à operação das ESVs: (i) sua distância à costa marítima e (ii) a densidade de e.i.r.p. transmitida na direção do horizonte. Estudos posteriores indicaram ser mais adequada a imposição de restrições que tivessem como base a densidade de fluxo de potência produzida pela ESV em receptores do FS localizados na costa, o que permitiria a operação das ESVs mesmo com distâncias à costa inferiores à distância mínima estabelecida pela resolução da WRC 03. Este fato motivou a proposição de metodologias para determinar novas distâncias mínimas à costa que permitissem a operação das ESVs sem prejuízo dos enlaces terrestres. No presente trabalho, um procedimento baseado numa destas metodologias é utilizado para determinar as distâncias mínimas de operação em relação à costa marítima brasileira. Este procedimento permite determinar as distâncias à costa brasileira em função da posição orbital do satélite utilizado e da densidade de e.i.r.p. transmitida pela ESV em direção ao satélite.