[en] BORN AND GROWING BLACK IN THE COUNTRY OF WHITENING: THE EFFECTS OF RACISM ON CHILD SUBJECTIVITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: KENIA SOARES MAIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46588&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46588&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46588
Resumo: [pt] Esta tese apresenta um estudo sobre os efeitos do racismo na subjetividade infantil. O foco nos estudos do racismo na relação com a infância advém do desejo de contribuir na construção de ferramentas para a psicologia aprofundar seu conhecimento e comprometimento com esta temática. Foi realizada uma cartografia que serviu de diretriz ética/política na construção de modos de pesquisar o racismo, buscando com isso, a não reprodução do racismo epistemológico na escrita sobre o negro no Brasil. A cartografia é um método baseado no pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que compromete o pesquisador na horizontalização da relação sujeito/objeto, buscando desfazer a hierarquia estrutural da epistemologia tradicional acadêmica, historicamente produzida. Este posicionamento cartográfico se torna um dispositivo na democratização das relações entre pesquisador e mundo a ser conhecido, iniciando as mudanças que pretendemos sugerir na direção da desconstrução de desigualdades e opressões, a partir da postura do pesquisador e da forma de construir narrativas. Parte dessa pesquisa foi realizada em campo, com crianças atendidas no Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Estácio de Sá e outra foi uma pesquisa bibliográfica que inclui estudos de escritores da sociologia brasileira como Nina Rodrigues e Oliveira Viana; trabalhos acadêmicos contemporâneos sobre o racismo e a infância; autores da psicanálise como D. W. Winnicott e autores da psicologia que abordam o racismo como Frantz Fanon e Neuza Santos Souza. Jean-Paul Sartre também foi um dos autores que nos referenciou nesta tese a partir de seus escritos sobre o racismo e o antissemitismo.