[en] FINANCIAL CONSTRAINTS, SELF-SELECTION AND BRAIN EFFECT: TWO ESSAYS ON MIGRATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: LEANDRO SIQUEIRA CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5217&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5217&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5217
Resumo: [pt] A literatura econômica que estuda migração sempre esteve preocupada com o impacto da migração sobre o bem-estar, seja na forma de imigração ou na forma de brain drain. Os dois artigos que compõem esta tese estão relacionados a este tema. Apesar do modelo de Roy concluir que os emigrantes são negativamente selecionados se a taxa de retorno à educação é maior na economia de origem, os trabalhos empíricos encontram evidências de emigrantes positivamente selecionados. O primeiro artigo utiliza um modelo para argumentar que se o mercado de crédito é imperfeito, tanto investimentos em educação como a decisão de emigração dependem da riqueza inicial do agente. Isto permite explicar a controvérsia entre a literatura teórica e empírica e o porquê da classe média ser aquela com maior mobilidade em alguns países. A segunda parte da tese está diretamente relacionada à literatura de beneficial brain drain. Os trabalhos nessa área argumentam que a possibilidade de um trabalhador educado de emigrar para outro país que remunera melhor sua mão-de-obra qualificada aumenta a taxa de retorno à educação na economia de origem e conseqüentemente os investimentos em capital humano. O artigo utiliza como experimento a construção de Palmas, capital do Tocantins, para investigar esta hipótese. Os resultados empíricos encontrados a partir dos microdados dos Censos de 1991 e 2000 indicam uma relação negativa entre investimentos em educação e a distância rodoviária até a capital - usada como proxy dos custos de emigração - para o período posterior à fundação de Palmas e uma relação nula para o período anterior. As evidências são interpretadas como favoráveis à existência do brain effect, uma vez que o aumento na escolaridade foi maior para os indivíduos que mais se beneficiaram com a construção da capital.