[pt] ETNOTEORIAS PARENTAIS: A PARENTALIDADE EM CASAIS HOMOAFETIVOS MASCULINOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: JESSICA MORAES ROSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51855&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51855&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51855
Resumo: [pt] Diante das inúmeras modificações sofridas ao longo da história, a sociedade ocidental deparou-se com o surgimento de novos modelos de configurações familiares, dentre eles as famílias homoparentais. Diante dessas transformações, a parentalidade surge para se repensar a família, indo além dos vínculos biológicos, considerando a importância do aspecto social nas funções parentais, principalmente no tocante às práticas educativas das crianças, referindo-se aos valores e crenças das pessoas responsáveis pela educação destes, que exercem o papel parental. O objetivo da presente pesquisa consistiu em investigar a valorização dos sistemas de cuidado parental, bem como das metas de socialização em homens cuidadores residentes da cidade do Rio de Janeiro, que estejam em relações homoafetivas e que possuam filhos com idade até 11 anos. A partir de uma entrevista semi-estruturada e da aplicação de um inventário de metas de socialização em 20 sujeitos, o presente estudo apontou para uma preferência pelo modelo autônomo-relacional quanto ao desenvolvimento do self dos filhos desses cuidadores, implicando a valorização tanto da independência da criança como das relações que ela estabelecerá com o social; além da valorização dos sistemas de cuidados parentais de contato corporal e contato face-a-face, ressaltando a importância do afeto na constituição dessas famílias.