[en] ETHNIC DESIGN: A STUDY OF GRAPHISM IN BASKETS BY M`BYÁ GUARANI INDIANS OF PARATY MIRIM (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: JOSE FRANCISCO SARMENTO NOGUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7049&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7049&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7049
Resumo: [pt] Durante muito tempo, a maioria das pesquisas feitas na área de design, ficaram restritas aos estudos das circunstâncias que tinham o design industrial como tema principal. Desta forma, o design limitou-se a ser entendido como algo relacionado a produtos produzidos em grande escala e com características que estivessem relacionadas com o contexto contemporâneo do capitalismo. Nesse sentido, entendeu-se que design era só aquilo que estava inserido no meio de produção de nossa sociedade. Ficou então a cargo da antropologia estética ou simbólica, a função de investigar os significados dos desenhos inseridos no corpo dos artefatos produzidos pelos povos indígenas e de outras etnias, ou seja, do universo simbólico dos povos que nos antecederam no processo de produção de artefatos. Tais povos desenvolveram recursos tecnológicos criativos e originais, entretanto os designers de um modo geral sempre desprezaram os produtos resultantes desse trabalho como um produto de design. Neste trabalho a compreensão do que é um produto de design vai além da definição comumente disseminada do que seja um produto de design. O etnodesign surge com uma forma de resgatar os processos, a tecnologia e o entendimento daquilo que é produzido por etnias que contribuíram através de seu meio de produção para a formação do universo simbólico dos materiais e produtos que fazem parte do cotidiano da população brasileira. Com o objetivo de romper as fronteiras étnicas, que o design ao longo do tempo deixou alongar, surge o etnodesign. Entender este universo, interpretar essas construções simbólicas é também interesse de pesquisa dentro do etnodesign. Os objetos produzidos por diversas etnias que compõem o Brasil são normalmente observados apenas como um elemento exótico que utilizamos como um adorno ou como objeto decorativo em nossas casas. Desta maneira, desprezamos sua riqueza simbólica e tecnológica, seu entendimento com o místico e com a história de seus antepassados. No texto que segue são destacadas através de citações, referências bibliográficas e depoimentos que permitiram através do olhar do designer analisar (em um breve estudo de caso) os desenhos (grafismos) inseridos nas cestarias dos índios M`byá Guarani residentes no sul do estado do Rio de Janeiro, mais especificamente nos arredores da cidade de Paraty, em um local conhecido como Paraty-Mirim.