[en] HEIDEGGER AND THE POSSIBILITY OF THE NEW

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ROBERTO WU
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9651&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9651&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9651
Resumo: [pt] O novo permeia a filosofia heideggeriana, no horizonte de seu questionamento filosófico como um todo. Isso se mostra desde seus estudos sobre o tempo kairológico numa fenomenologia da religião, na interpretação da phronesis aristotélica como compreensão do a cada vez da vida fáctica, na abordagem da abissalidade da existência humana em Ser e tempo, no pensamento cada vez mais voltado à noção de origem, na possibilidade de instauração de um outro começo não-metafísico com o acontecimento- apropriador nas Contribuições para a Filosofia, dentre vários tópicos pensados por Heidegger. Na medida em que o ser se encobre, no mais das vezes, esses temas estão relacionados com a concepção da verdade como uma irrupção do ser, um acontecimento que se dá ao mesmo passo de uma incisividade temporal. Apesar de ser possível a verificação de diversas formas de abordagem da questão do ser no percurso do pensamento heideggeriano, há um modo de se pensar o novo que se mantém subjacente a todas elas, muito embora, de uma maneira velada. O novo ocorre como abismo inaugurador na incisividade do instante, repetindo e antecipando o possível que permaneceu retraído metafisicamente, isto é, trata-se da tarefa de se recuperar o originário num salto apropriador, de modo que o mais antigo que o antigo possa se manifestar como novo.