[pt] CONTRIBUIÇÕES PARA A ECONOMETRIA DE ANÁLISE CONTRAFACTUAL
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30485&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30485&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30485 |
Resumo: | [pt] Esta tese é composta por três capítulos que abordam a econometria de análise contrafactual. No primeiro capítulo, propomos uma nova metodologia para estimar efeitos causais de uma intervenção que ocorre em apenas uma unidade e não há um grupo de controle disponível. Esta metodologia, a qual chamamos de contrafactual artificial (ArCo na sigla em inglês), consiste em dois estágios: no primeiro um contrafactual é estimado através de conjuntos de alta dimensão de variáveis das unidades não tratadas, usando métodos de regularização como LASSO. No segundo estágio, estimamos o efeito médio da intervenção através de um estimador consistente e assintoticamente normal. Além disso, nossos resultados são válidos uniformemente para um grande classe the distribuições. Como uma ilustração empírica da metodologia proposta, avaliamos o efeito de um programa antievasão fiscal. No segundo capítulo, investigamos as consequências de aplicar análises contrafactuais quando a amostra é gerada por processos integrados de ordem um. Concluímos que, na ausência de uma relação de cointegração (caso espúrio), o estimador da intervenção diverge, resultando na rejeição da hipótese de efeito nulo em ambos os casos, ou seja, com ou sem intervenção. Já no caso onde ao menos uma relação de cointegração exista, obtivemos um estimador consistente, embora, com uma distribuição limite não usual. Como recomendação final, sugerimos trabalhar com os dados em primeira diferença para evitar resultados espúrios sempre que haja possibilidade de processos integrados. Finalmente, no último capítulo, estendemos a metodologia ArCo para o caso de estimação de efeitos quantílicos condicionais. Derivamos uma estatística de teste assintoticamente normal para inferência, além de um teste distribucional. O procedimento é, então, adotado em um exercício empírico com o intuito de investigar os efeitos do retorno de ações após uma mudança do regime de governança corporativa. |