[pt] DA RUA À QUARENTENA: UM ESTUDO SOBRE O TRABALHO SEXUAL DE PESSOAS TRANSEXUAIS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: NEILY FABIANE DA SILVA SOUZA LISBOA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61154&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61154&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61154
Resumo: [pt] A presente dissertação Da rua à quarentena: um estudo sobre trabalho sexual de pessoas transexuais no contexto da pandemia da covid-19 tem como objetivo principal analisar o aumento das violências sofridas por pessoas transexuais trabalhadoras do sexo no contexto da pandemia da covid-19. Vislumbrando compreender as condições de trabalho vivenciadas pelas pessoas transexuais e os tipos de violência as quais foram acometidas nesse período de pandemia, principalmente nos meses de recomendação de lockdown, fizemos um recorte temporal compreendido entre 2020 e 2021. Com uma leitura feminista, decolonial e crítica, buscamos na pesquisa documental e bibliográfica, dados para uma maior compreensão da realidade vivenciada por pessoas transexuais trabalhadoras do sexo. Como procedimento metodológico, analisamos os dossiês anuais elaborados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) intitulados “Assassinatos e Violências contra as Pessoas Trans” dos últimos 2 (dois) anos, ou seja, anos de 2020 e 2021. Compreendemos que a análise desse material trouxe dados comparativos para a observação do aumento das violências sofridas por pessoas transexuais no período da pandemia, principalmente entre as trabalhadoras do sexo. A escolha pelos dossiês se deu pela dificuldade de localizarmos dados sobre a população trans, o que revela o quanto essa população não é reconhecida, bem como demonstrou as subnotificações de dados sobre essa população. A pesquisa evidenciou que o aumento da violência sofrida pela população transexual no período da pandemia, principalmente entre as trabalhadoras do sexo, expõe uma relação de condição laboral de extrema precarização, informalidade e desemprego, onde o mundo do trabalho determina quais trabalhadoras exercerão trabalhos formais, informais, precários e as que não terão possibilidade de vender sua força de trabalho.