[en] INTERNATIONAL TREATMENT ABOUT THE IRANIAN NUCLEAR PROGRAM DISPUTE AND THE CONSTRUCTION OF REPRESENTATIONS IN IAEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: TANGUY CUNHA BAGHDADI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16589&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16589&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16589
Resumo: [pt] A pesquisa tem por foco a análise da atuação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no que se refere ao programa nuclear iraniano. Para tal, utilizamos a teorização de Edward Said em O orientalismo (1978), como modo de argumentarmos a existência de representações de alteridade sobre o Irã, que constroem este Estado como uma ameaça à estabilidade e à paz internacionais. Selecionamos para este trabalho os discursos de Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita, por considerarmos estes os Estados mais interessados em manter o Irã afastado da tecnologia nuclear. Estes Estados constroem discursivamente representações de alteridade e risco sobre o Irã, como forma de argumentar que os demais Estados e a AIEA devem se mobilizar para evitar que o Estado xiita adquira a tecnologia nuclear. Nossa pesquisa tem como foco a análise do tratamento do contencioso iraniano na AIEA, de modo a identificarmos se os discursos de alteridade relativos ao Irã alteram o comportamento da agência. Para tal, testaremos se o secretariado da AIEA cumpre as normas estabelecidas no regime internacional de não-proliferação nuclear, mantendo-se na esfera técnica, ou se os discursos de alteridade construídos pelos Estados selecionados modificam seu comportamento, tornando suas decisões mais rígidas com relação ao Irã.