[pt] IDENTIDADE E CULTURA NA POLÍTICA EXTERNA: O CASO DA ALEMANHA
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35940&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35940&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35940 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação examina a relevância dos temas identitários e culturais para o subcampo de análise de política externa. O esforço é identificar as lacunas e ausências desses conceitos em parte do desenvolvimento do subcampo assumindo-as como deficiências na capacidade explicativa desses estudos. Considerando que a contribuição construtivista é a que mais se aproxima da estrutura de compreensão necessária para abarcar esses dois tópicos, como variáveis explicativas fundamentais da política internacional, sobrevoamos a corrente teórica apresentando seus principais pontos e como esses são construídos e desenvolvidos na análise de política externa. Compreendemos que a política externa é, em última instância, uma expressão do encontro no espaço de negociação da fronteira entre o interno e o externo através dos mecanismos de identificação entre os atores envolvidos. Portanto, desconsiderar os fatores internos de formação de ideias compartilhadas e formas de identificação do eu gera perdas para a compreensão do sistema e de formas de inserção internacional e, a observação central é que a constante relação de construção entre eu e o outro, sobre a qual os estudos de política externa, em última instância, se debruçam, não são objeto de atenção, na maioria da produção do subcampo. Assim, este trabalho argumenta, a constante relação de (re)produção de identidades e os elementos culturais imbricados na política externa moldam a relação entre os atores envolvidos. As formas pelas quais os indivíduos, instituições e entidades formuladoras se reconhecem e permanentemente se constroem, são cruciais para estabelecer as relações com os fatores exógenos, portanto com os outros atores na relação internacional. Como ilustração de análise de atuação de uma política externa cultural estudamos o caso da Alemanha e sua atuação no setor cultural e educacional internacionalmente, principalmente através de instituições que atuam localmente e buscam manter identidades estáveis assim como rotinas nos mecanismos de identificação e reconhecimento entre os atores. Assim, essa dissertação sugere, e busca argumentar em favor da compreensão da identidade e da cultura são condições fundamentais para o subcampo de análise de política externa abrindo espaço para esse tipo de estudo na área. |