[pt] A AURA DO LIVRO NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: FELIPE GOMBERG
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9245&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9245&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9245
Resumo: [pt] Com a reprodutibilidade técnica, segundo Walter Benjamin, a obra de arte, ao aproximar-se do humano, sendo difundida em inúmeras cópias circulantes, perderia o caráter único que a distinguia na sua sacralidade pré-industrial, isto é, perderia a aura. A hipótese deste trabalho é a de que o livro impresso, apesar de ser um produto da indústria cultural, preservaria ainda hoje algo dessa aura de que nos fala Benjamin, como um traço remanescente de sua longa história. Nesse sentido, faz-se um recuo no tempo, partindo-se da preeminência da escrita na cultura ocidental como fato fundamental no processo de auratização do livro, com o objetivo de refletir sobre as possíveis razões da sobrevivência de seu prestígio como meio de comunicação e como produto cultural no início do século XXI, isto é, numa época caracterizada pela revolução comunicacional gerada pelo avanço dos meios eletrônicos e digitais.