[pt] REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA SOBRE NO-SHOW EM AGENDAMENTO DE CONSULTAS
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32440&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32440&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32440 |
Resumo: | [pt] O não comparecimento (no-show) dos pacientes a consultas agendadas tem um impacto significativo nos sistemas de saúde. Apesar do crescimento da pesquisa científica sobre os fatores que influenciam o no-show, não há uma síntese atual do estado da arte neste tema, e até à data, nenhuma revisão sistemática que englobe todas as especialidades. Assim, na tentativa de preencher esta lacuna, esta dissertação tem como intuito realizar uma revisão sistemática com três objetivos: (i) análise das características dos estudos segundo a metodologia empregada, continente, especialidade clínica, variáveis dependentes e taxas de no-show; (ii) síntese dos resultados sobre quais os fatores que afetam significativamente as taxas de não comparecimento; (iii) comparação desta análise com pesquisas anteriores. Utilizando a base de dados Scopus, 724 artigos foram encontrados, e destes, 105 selecionados para análise. A literatura indica que o no-show de pacientes não acontece aleatoriamente, e compreender as características que estão relacionadas à perda de compromissos agendados é importante para o desenvolvimento de melhorias no que tange ao comparecimento, além de possibilitar o uso dessas informações nas práticas de programação de agendamento. Concluiu-se que a taxa média de no-show foi de 23 por cento e que é mais comum entre os pacientes: jovens; de baixo nível sócioeconômico; que residem a uma distância elevada da clínica; que tem plano de saúde público ou nenhum plano; e que são atendidos por médicos menos experientes. Têm-se como os fatores mais significativos, a data de agendamento distante da data da consulta e o aumento de histórico prévio de consultas perdidas. |