[pt] OS CASOS-LIMITE E AS FALHAS AMBIENTAIS PRECOCES
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8119&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8119&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8119 |
Resumo: | [pt] Os casos-limite vêm sendo referidos na psicanálise desde o final da década de 30, sobretudo em função dos impasses que impõem ao tratamento analítico clássico. Em geral, a literatura disponível sobre o assunto ressalta a presença ou alternância de angústias intensas de intrusão e/ou abandono, o que é mais comumente associado à falhas nas experiências primárias com o ambiente. Estas falhas podem ser localizadas nas experiências de dependência absoluta, na qual o bebê encontra-se indiferenciado do ambiente, e nas experiências de diferenciação do mesmo, implicando em prejuízos na configuração de um espaço potencial entre mãe e bebê e na própria constituição das fronteiras psíquicas. Conseqüentemente, pode-se verificar profunda instabilidade mental, problemas de vinculação e desvinculação, forte sensação de irrealidade, entre outras tantas dificuldades que se espalham por diversos quadros clínicos bastante comuns na contemporaneidade, tais como quadros depressivos, psicossomatoses, abuso de drogas e outras compulsões, e transtornos alimentares. Nesse sentido, o presente trabalho toma o ambiente como um aporte fundamental nas experiências mais arcaicas, de modo a assegurar a estabilidade mental do ser humano. Para tal, recorre-se principalmente às contribuições teórico- clínicas de Winnicott, Anzieu e André Green. |