[pt] O CORPO DESENQUADRA O CORPO: VISUALIDADES EM QUATRO ATOS
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68693 |
Resumo: | [pt] Este trabalho observa os modos de enquadramento e de desenquadramento do corpo a partir das lentes epistemológicas e genealógicas delineadas por Foucault. O corpo ganha aqui uma dimensão controversa, na medida em que absorve dois movimentos simultâneos. No primeiro, ele é constantemente enquadrado por forças que encontra em certos solos históricos – epistemes – um local para se desenrolar. No segundo, ele é desenquadrado, rompendo com as experiências enquadrantes presentes no primeiro movimento. Nessa dinâmica são observados certos esforços que atuam quebrando, borrando e reformulando seu modo de aparição nos espaços epistêmicos. Desse modo, a tese se divide em duas partes. Na primeira parte, a partir da metáfora do Corpo-quadro, mergulhamos nas conformações históricas do corpo na época clássica e moderna, observando como são organizados modos singulares de tomá-lo. As visualidades produzidas nesses recortes históricos servem de ferramentas para observar como esses esforços se consolidam, incutindo aos corpos e aos sujeitos específicas ordens, categorias, modos de ver e de apreender o mundo. Na segunda parte, observamos visualidades que atuam rompendo com os pressupostos enquadrantes percebidos no primeiro momento da tese. Trata-se de obras de arte contemporâneas que promovem outros sentidos, medidas e narrativas para os corpos envolvidos em tais tramas históricas. Observamos, desse modo, que o corpo desenquadra o corpo na medida em que escapa, produz fissuras e resiste aos modos de enquadramento que atuam constantemente constituindo-o, definindoo, normalizando-o |