[pt] O CORPO DESENQUADRA O CORPO: VISUALIDADES EM QUATRO ATOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: RAFAELA LINS TRAVASSOS SARINHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68693
Resumo: [pt] Este trabalho observa os modos de enquadramento e de desenquadramento do corpo a partir das lentes epistemológicas e genealógicas delineadas por Foucault. O corpo ganha aqui uma dimensão controversa, na medida em que absorve dois movimentos simultâneos. No primeiro, ele é constantemente enquadrado por forças que encontra em certos solos históricos – epistemes – um local para se desenrolar. No segundo, ele é desenquadrado, rompendo com as experiências enquadrantes presentes no primeiro movimento. Nessa dinâmica são observados certos esforços que atuam quebrando, borrando e reformulando seu modo de aparição nos espaços epistêmicos. Desse modo, a tese se divide em duas partes. Na primeira parte, a partir da metáfora do Corpo-quadro, mergulhamos nas conformações históricas do corpo na época clássica e moderna, observando como são organizados modos singulares de tomá-lo. As visualidades produzidas nesses recortes históricos servem de ferramentas para observar como esses esforços se consolidam, incutindo aos corpos e aos sujeitos específicas ordens, categorias, modos de ver e de apreender o mundo. Na segunda parte, observamos visualidades que atuam rompendo com os pressupostos enquadrantes percebidos no primeiro momento da tese. Trata-se de obras de arte contemporâneas que promovem outros sentidos, medidas e narrativas para os corpos envolvidos em tais tramas históricas. Observamos, desse modo, que o corpo desenquadra o corpo na medida em que escapa, produz fissuras e resiste aos modos de enquadramento que atuam constantemente constituindo-o, definindoo, normalizando-o