[pt] NELSON FELIX: A CRUZ, O TEMPO E O VAZIO
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12487&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12487&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12487 |
Resumo: | [pt] Em 2005, Nelson Felix, expôs no Paço Imperial (RJ) as Trilogias da Cruz, do Tempo e do Vazio, que expressam o olhar do artista sobre sua obra, ao longo de vinte e cinco anos. Os temas que elege - o tempo, o vazio e a cruz - não constituem pesquisas ou abordagens autônomas, ao contrário, se entrelaçam e se superpõem. Os trabalhos relacionados à cruz estabelecem um diálogo crítico com o site-specific, como parte do movimento de expansão da arte, inserido no cenário histórico da década de 60, mais especificamente, em torno da Minimal Art e da Land Art. Nelson Felix utiliza o sistema de coordenadas e o deslocamento ao qual se refere a eclíptica como estratégias para superar a composição, convertendo-os em elementos que estruturam a sua poética. Assim, os sítios e os trabalhos incorporam como parâmetros de localização dados que se referem a escalas da ordem do incomensurável e escapam a uma percepção direta. A questão do tempo se apresenta e participa da complexa trama que inclui, além de dados científicos e aparatos tecnológicos referências aos simbolismos da matéria e ao estudo da anatomia humana e de culturas ancestrais o que resulta, algumas vezes, em hibridismos estranhos e resistentes a uma compreensão fácil, mas que são, extremamente, emblemáticos da obra como um todo. A natureza se transforma em um espaço de experimentação, o que constitui a atividade criadora e, não o objeto, quase sempre efêmero, que dela deriva. O presente trabalho considera a maneira singular como Nelson Felix articula questões relativas a tradição e ao campo ampliado da escultura, associando esses procedimentos e as referências simbólicas que elege, em torno dos temas da cruz, do tempo e do vazio. O formato das trilogias orientou a estrutura desta dissertação, a partir da lógica intrínseca aos seus arranjos. |