[pt] DA COREORASURA À ESCRITA-FRICÇÃO: PICHAÇÃO, DISPARO, TEXTO, RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MATHEUS MARQUES DA CUNHA CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50117&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50117&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50117
Resumo: [pt] Pichações textuais (cujos conteúdos são frases, palavras de ordem, etc., em diferença, neste recorte, às taggeadas) aparecem em diferentes pontos dos espaços urbanos. Esta prática, oficialmente delituosa, agrupa em seu gesto de feitura e, muitas vezes, em seu conteúdo literal resistências a um sistema de poder opressor e silenciador. Para além do gesto de pichar, a pichação em si representa, na leitura deste trabalho, o vestígio da ação performática de corpos em dissenso a uma ordenação política e social estabelecida. Nesta dissertação, as pichações textuais são lidas como coreorasuras (LEPECKI, 2012), e atuam como fagulhas para o desenvolvimento de um pensamento sobre narrativas que partem de um sujeito e são lançadas para fora de si. Assim, surge a proposição do texto como escrita-fricção: proposições literárias de si nas quais figuram um forte atrito (HALLIDAY; RESNIK, 2012) entre autor e texto, e entre corpo do autor e sistema de poder.