[en] AN APPLICATION OF REAL OPTIONS THEORY TO THE HIGH SPEED RAIL BETWEEN RIO DE JANEIRO AND CAMPINAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ANA CAROLINA KANEMARU LOPES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16722&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16722&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16722
Resumo: [pt] O projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-Campinas (TAV) está previsto para ser licitado em 2010 como uma concessão com 40 anos de prazo. O projeto tem um investimento total estimado em R$34,6 bilhões, dos quais R$7 bilhões serão provenientes de capital próprio. Entretanto, por se tratar de uma ferrovia pioneira, o projeto apresenta elevada incerteza quanto ao seu tráfego futuro, o que pode comprometer a sua viabilidade econômica e desestimular a participação do investidor privado. Apesar do VPL do projeto para o acionista ser positivo em R$49 milhões, estima-se que há uma probabilidade de 50,8% do mesmo ser negativo, o que representa um risco significativo para o investidor privado. Uma forma de aumentar a atratividade do projeto é o uso de uma garantia governamental de tráfego mínimo, estabelecendo um piso de demanda para cada ano de acordo com um percentual da demanda projetada dentro do arcabouço jurídico de uma Parceria Público Privada (PPP). Neste trabalho é aplicada a metodologia de Opções Reais para valorar o projeto assumindo uma garantia governamental. Mostra-se que a incorporação de uma garantia de 60% da demanda reduz o risco de perda do investidor de 50,8% para 33,2%, contribuindo para a viabilidade econômica e financeira do TAV, e que níveis mais elevados de garantia têm impacto maior e também custo maior para o governo.