[pt] NO CAMINHO DOS CARVOEIROS: ESTRUTURA DA FLORESTA EM UM PALEOTERRITÓRIO DE EXPLORAÇÃO DE CARVÃO NO MACIÇO DA PEDRA BRANCA, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: GABRIEL PAES DA SILVA SALES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27370&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27370&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27370
Resumo: [pt] A floresta que recobre o Maciço da Pedra Branca, localizado no município do Rio de Janeiro, é formada em sua maior parte por florestas secundárias de diferentes idades, que foram intensamente manejadas por um grupo social específico no passado. Foram utilizadas para a produção de carvão nos séculos XIX/XX e, após o abandono desta atividade, se regeneraram, restando, atualmente, apenas poucas evidências deste uso pretérito. No interior da floresta deste maciço, que possui aproximadamente 12.500 hectares, já foram inventariados mais de 1.000 vestígios de antigas carvoarias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição florística e a estrutura do estrato arbustivo e arbóreo de áreas que foram utilizadas para a produção de carvão. Foi investigado se este tipo de manejo interferiu na forma que a floresta se regenerou, avaliando-se os rumos da sucessão eco-lógica. Além disso, foram verificados os potenciais usos e buscou-se identificar as marcas dos antigos carvoeiros na atual floresta. Foram selecionadas e inventaria-das três áreas que apresentam idades aproximadas, mesma orientação de encosta e declividade semelhantes. Em cada uma delas foram realizadas cinco parcelas em transecção (60 x 5 m) formando um semicírculo no sentido a montante da encosta, resultando em uma área amostral de 1.500 m2 (no total 4.500 m2). Apesar das três áreas terem sofrido um mesmo último uso, a floresta, atualmente, apresenta resultantes florísticas e estruturais bastante distintas entre si, mas que revela, em varia-dos aspectos, a ação pretérita deste grupo social.