[pt] DO GOVERNO DE CORPOS AO AUTOGOVERNO DE ALMAS: DROGAS, CRIME E FÉ NUM CENTRO DE RECUPERAÇÃO PENTECOSTAL
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48886&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48886&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48886 |
Resumo: | [pt] Em um Centro de Recuperação (CR) pentecostal para usuários de drogas, hóspedes e dirigentes promovem e agenciam um diálogo entre drogas, crime e fé. A metodologia é etnográfica e se atém ao que o CR nos revela, a trama de descobertas ancoradas nos rituais e ligada através do fio condutor da autogestão. Trata-se de um Centro de Recuperação masculino, de linhagem pentecostal, que recebe e acomoda cerca de 400 homens, todos ex usuários de drogas e provenientes do tráfico. Todos possuem trajetórias diferentes e demarcam a busca por destinos convergentes, pois têm ali um lugar compartilhado para a procura, passiva ou ativa, de tratamento. Ex usuários e ex traficantes se encontram no mesmo lugar, engajados na mesma crença, e gerem suas condutas e a dos outros por meio dos ritos, dogmas e doutrinas a que devem se converter. Assim, apresentam uma vida transformada frente ao status de recuperado a partir do prefixo de ex: ex usuário de drogas, exbandido, ex criminoso. Tal transformação ocorre por meio da chamada conversão, que deve ser comprovada por meio da aceitação e vivência de um código de moralidades e linguagens específico. Dentro desse cenário, a tese apresenta os objetivos de refletir acerca da condição e da função de tais CRs frente à realidade de uma área gerida pela milícia e com seus múltiplos desdobramentos. Tendo como problema central a resposta das perguntas norteadoras: do que eles se recuperam e que sujeitos são produzidos nesse espaço, a pesquisa busca compreender de que modo o CR tenta transformar seu trabalho em relevante e como se reinventa diante de outros modelos de tratamento já estabelecidos. Analisa, também, qual o lugar do Centro de Recuperação nos novos ordenamentos daquelas vidas; como se internaliza e se expressa a conversão em sua prática, principalmente nos momentos ritualísticos, demonstrativos maiores não só de recuperação, mas de fé e transformação. |