[en] TRUTH, ILLUMINATION, TRINITY: SAINT AUGUSTINE'S ROUTE TOWARDS INWARDNESS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: LUCIA MARIA MAC DOWELL SOARES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3945&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3945&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3945
Resumo: [pt] Este estudo pretendeu fazer um levantamento de como e por que Santo Agostinho formulou a noção de interioridade. Parti da hipótese de que a interioridade foi resultado da busca de Agostinho pela verdade, o que o levou a refutar o ceticismo e a formular o proto-cogito, que lhe garante não só a certeza de sua própria existência, mas também a indicação de que é no interior do homem, em sua alma, que a verdade deve estar. Para que a verdade pudesse ser conhecida, porém, Agostinho precisou estabelecer as condições de possibilidade do conhecimento o que ele fez com a doutrina da iluminação, por meio da qual sabe-se que o homem foi criado com uma luz capaz de conhecer as razões eternas e a verdade. Mas no De Trinitate Agostinho irá postular ser no homem interior que se poderá encontrar a imagem de Deus. Desse modo observa-se que se, inicialmente, a interioridade é pensada, em Agostinho, relativamente a questões de ordem epistemológica, ela irá, porém, sendo formulada para dar conta também de questões éticas, de que a salvação faz parte. Nesse sentido, pode-se dizer que ela é, para ele, uma noção que irá sendo repensada e reformulada, sendo revestida de conteúdos novos e vindo a adquirir, em sua obra madura, contornos cada vez mais teológicos.