[pt] RISCOS E VULNERABILIDADES SOCIAIS: UMA ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS URBANAS NA FAVELA DA ROCINHA, RIO DE JANEIRO, BRASIL (2006 – 2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MILENA ZAINOTTE MAGALHAES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58135&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58135&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58135
Resumo: [pt] Esse trabalho tem como objetivo contribuir para a reflexão das políticas públicas urbanas com foco nos riscos e vulnerabilidades sociais em assentamentos precários. A pesquisa se desenvolve a partir do objeto de estudo riscos e vulnerabilidades sociais, analisado através de um recorte temporal das políticas públicas urbanas implementadas na favela da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, de 2006 a 2014. A escolha da Rocinha como estudo de caso se justifica pelas características de precariedade urbanística e edilícia, bem como pelos diversos problemas de riscos e vulnerabilidades sociais. Essa dissertação busca analisar os fatores que produzem as desigualdades sociais no espaço urbano, que configuram em parte a ausência do direito à cidade, trabalhando com os conceitos de riscos endógenos e exógenos. A metodologia se desenvolve por meio de três categorias de análise: risco e vulnerabilidade, desigualdade social e direito à cidade, a partir de pesquisa documental, visita a campo e entrevistas semiestruturadas com lideranças comunitárias. A pesquisa conclui que a vulnerabilidade na Rocinha está diretamente relacionada com a desigualdade social e a ausência do direito à cidade, tanto em comparação a bairros privilegiados da cidade, quanto internamente, devido à negligência ainda maior sobre os sub-bairros mais precários, que recebem menor atenção do poder público. Os principais riscos endógenos identificados foram segurança pública e precariedade de moradias e de infraestrutura. E os riscos exógenos, inundação e deslizamento. As entrevistas apontaram como principais vulnerabilidades a violência, insegurança alimentar, saneamento básico e pobreza.