[pt] A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DE EMOÇÕES E CRENÇAS EM CONVERSAS EXPLORATÓRIAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: ANNA CAROLINA JARDIM GERBASI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64534&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64534&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64534
Resumo: [pt] A partir das experiências de sala de aula como docente durante a Pandemia de COVID-19, muitos desafios e frustrações no que diz respeito à relação professor-aluno foram encontrados. Lecionar se tornou uma tarefa solitária, uma vez que havia pouca participação dos alunos e o princípio da amorosidade (Freire, 1996), tão prezado nas aulas, teve escasso retorno. Assim, esta dissertação tem como objetivo gerar entendimentos em relação às afetividades e crenças que emergem nas construções discursivas com o co-pesquisador, Rogério. Para isso, apoio-me nos estudos das emoções (Zembylas, 2003; 2015; Le Breton, 2009), avaliações (Linde, 1997) e crenças (Barcelos, 2006; 2007) à luz dos princípios éticos-críticos-reflexivos da Prática Exploratória (Miller et al, 2008; Allright; Hanks, 2009). O presente estudo se insere em uma abordagem qualitativa-interpretativista (Lincoln; Guba, 2006) e alinha-se ao paradigma da pesquisa do praticante (Allright; Hanks, 2006), uma vez que os entendimentos foram construídos colaborativamente sobre nossas crenças e afetos. Além disso, este estudo também se configura como autoetnográfico (Bochner; Ellis; Jones, 2016). Os excertos analisados foram construídos em conversas exploratórias (Dias et al, 2021), gravadas e transcritas conforme convenções baseadas na Análise da Conversação (Bastos; Biar, 2015). Os entendimentos parciais sugerem a grande relevância das relações afetivas para o processo de ensino-aprendizado dos participantes. É possível perceber que para os colaboradores uma prática pedagógica, baseada em amor (hooks, 2021), confiança, carinho, responsabilidade e diálogo (Freire, 2021) são fundamentais para criar uma atmosfera propícia para o aprendizado.