[pt] EDUCAÇÃO NÃO FORMAL PARA CULTURA CIENTÍFICA: O PÚBLICO DAS ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SESC MADUREIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CAROLINE DOS SANTOS MACIEL SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48651&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48651&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48651
Resumo: [pt] A pesquisa investiga o público espontâneo das atividades de Ciência, Tecnologia e Educação Ambiental (CTeEA) desenvolvidas em um espaço de educação não formal e lazer localizado no bairro de Madureira, na cidade Rio de Janeiro - RJ. O trabalho teve como objetivo conhecer as ações educativas de CT e EA no espaço, o perfil sociocultural geral do público espontâneo, particularmente com relação aos temas de CTeEA, e o enfoque dado pelos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento da programação às atividades, dentro da perspectiva de ensino de Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). A expressão empírica da pesquisa foi realizada em uma unidade do Serviço Social do Comércio (SESC), por meio do preenchimento de questionários e realização de entrevistas com o público espontâneo e com os profissionais à frente do desenvolvimento das atividades. O trabalho mapeou a programação relacionada a CT&EA oferecida de junho a agosto de 2019 na publicação Agenda SESC Rio, que divulga as atividades dos SESC no estado do Rio de Janeiro. O referencial teórico que embasa as análises insere o trabalho no campo da educação não formal para ciência e tecnologia e do ensino de ciências pela perspectiva CTSA. Traz a contribuição de autores como Carvalho, Marandino e Cazelli, na abordagem de espaços de educação não formal como veículos para potencializar experiências de aprendizagem e popularização da ciência; Massarani e Moreira para tratar a divulgação de ciência na cidade do Rio de Janeiro; Bourdieu, na relação do acesso a espaços culturais com capital cultural; e de Pedretti, Nazir e Santos, na discussão de conteúdos sociocientíficos na abordagem CTSA. Os resultados, submetidos à análise qualitativa, indicam um público altamente escolarizado, de maioria feminina e negra, residente no próprio bairro e em uma ampla região no entorno de Madureira, declarando renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos, que aponta no SESC Madureira uma das poucas possibilidades de acesso a esse tipo de conteúdo na região. Nos profissionais, foi possível constatar trajetórias marcadas pela presença de instituições de educação não formal e inclusão social, atenção às demandas do território e da população. O enfoque das atividades valoriza sobretudo a compreensão da prática científica e ambiental como associadas a aspectos históricos e socioculturais; o entendimento da ciência, tecnologia e do meio ambiente como campos existentes dentro de um contexto sociocultural mais amplo; a análise crítica e proposição de soluções que passem pela ação humana para problemas socioambientais e despertar no público o interesse em seguir carreira na área científica, tecnológica ou ambiental, com referencial teórico ligado a educação freireana, multiculturalismo e inclusão social.