[pt] A POTÊNCIA DE TRANSUBSTANCIAÇÃO E A POTÊNCIA DE TRANSFIGURAÇÃO NO LIVRO DO DESASSOSSEGO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MARIA NATHALIA MEDEIROS SEGTOVICH
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17045&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17045&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17045
Resumo: [pt] A potência de transubstanciação e a potência de transfiguração no Livro do Desassossego residem no modo de ser outro, sendo sua prosa, sendo menos e sonhando até não-ser de Bernardo Soares. A provocação que estas potências causam na leitura do gesto literário de Fernando Pessoa ao constituir o fragmentário Livro do Desassossego e, com este, seu semi-heterônimo autor, importa ao estudo apresentado. A presente tese tenciona rever a condição deste modo de outrar-se na figura do principal narrador do Livro do Desassossego, Bernardo Soares, como dado norteador do desenvolvimento da questão que aqui se apresenta, uma vez que se reconhece este estado heteronímico que se configura na barreira do semi como mais um modo de ser literário na sua fragmentação. Ser semi-heterônimo é tido nas reflexões deste estudo como aquilo que dá a ver o que se quer dizer quando um autor afirma: sou, em grande parte, a mesma prosa que escrevo.