[pt] TROPICUIR: ESTÉTICO-POLÍTICAS TRANSVIADAS-MEMÓRIA, ARQUIVO, DESIGN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CARLOS GUILHERME MACE ALTMAYER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48596&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48596&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48596
Resumo: [pt] Esta presente pesquisa aborda práticas estético-políticas nos campos das artes e dos ativismos, incluídos neste escopo práxis curatoriais e editoriais, tendo como denominador comum corpos transviados (sexo e gênero dissidentes), cujas atuações conformam redes contra-normativas de resistências a apagamentos frente aos regimes de visibilidade dominantes em espacialidade e temporalidade definidas como a cidade do Rio de Janeiro na década de 2010. Tais manifestações insurgentes integram movimentos sociais e políticos – levantes cuir, feminista e transfeminista –em curso no Brasil contemporâneo, e atuam nas mais diversas frentes sobre as quais incide o reposicionamento epistemológico frente às teorias e metodologias de base colonial e cisheteronormativa brancas. Este escrito trata-se, portanto, da consolidação de uma investigação participante, ancorada no corpo de um pesquisador bicha que, através de uma série de trabalhos em campo e pesquisas coletivas (manifestações, mostras, exposições, encontros, debates, treinamentos, festas, palestras, aulas, grupos de estudo, residências artísticas, leilão de arte, entre outras ações), cria estratégias de auto representação que atravessam as múltiplas manifestações estudadas. Através de exercícios de reconstituição das narrativas aqui retratadas, que a história oficial sistematicamente exclui da memória social, foi possível propor questões concernentes às práticas de memória e esquecimento, identificar relações entre as políticas de memória e escritas da história, alcançando o debate sobre o desenho de arquivos sexo e gênero dissidentes como prática político-estética de sobrevivência: uma queerização do campo do design, pensado aqui como design político, frente à sua responsabilidade ética. Trabalho que resultou também na realização de uma plataforma independente para a salvaguarda informacional e articulação comunicacional continuadas de práticas reunidas ao longo da realização desta pesquisa acadêmica.