[pt] TROPICUIR: ESTÉTICO-POLÍTICAS TRANSVIADAS-MEMÓRIA, ARQUIVO, DESIGN
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48596&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48596&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48596 |
Resumo: | [pt] Esta presente pesquisa aborda práticas estético-políticas nos campos das artes e dos ativismos, incluídos neste escopo práxis curatoriais e editoriais, tendo como denominador comum corpos transviados (sexo e gênero dissidentes), cujas atuações conformam redes contra-normativas de resistências a apagamentos frente aos regimes de visibilidade dominantes em espacialidade e temporalidade definidas como a cidade do Rio de Janeiro na década de 2010. Tais manifestações insurgentes integram movimentos sociais e políticos – levantes cuir, feminista e transfeminista –em curso no Brasil contemporâneo, e atuam nas mais diversas frentes sobre as quais incide o reposicionamento epistemológico frente às teorias e metodologias de base colonial e cisheteronormativa brancas. Este escrito trata-se, portanto, da consolidação de uma investigação participante, ancorada no corpo de um pesquisador bicha que, através de uma série de trabalhos em campo e pesquisas coletivas (manifestações, mostras, exposições, encontros, debates, treinamentos, festas, palestras, aulas, grupos de estudo, residências artísticas, leilão de arte, entre outras ações), cria estratégias de auto representação que atravessam as múltiplas manifestações estudadas. Através de exercícios de reconstituição das narrativas aqui retratadas, que a história oficial sistematicamente exclui da memória social, foi possível propor questões concernentes às práticas de memória e esquecimento, identificar relações entre as políticas de memória e escritas da história, alcançando o debate sobre o desenho de arquivos sexo e gênero dissidentes como prática político-estética de sobrevivência: uma queerização do campo do design, pensado aqui como design político, frente à sua responsabilidade ética. Trabalho que resultou também na realização de uma plataforma independente para a salvaguarda informacional e articulação comunicacional continuadas de práticas reunidas ao longo da realização desta pesquisa acadêmica. |