[en] REINTERPRETATIONS OF RUBEM FONSECA ON TV: THE AUTHOR S MARKS IN THE ADAPTATIONS OF THE SHORT STORY LÚCIA MCCARTNEY AND THE CHARATER MANDRAKE FOR TELEVISION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: ALEXANDRE MOFATI LANHAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67281&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67281&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67281
Resumo: [pt] A dissertação aborda as releituras audiovisuais do escritor Rubem Fonseca para os meios televisivos, analisando as relações dialógicas entre as obras de origem e suas versões para as telas. O corpus é composto principalmente pelo conto Lúcia McCartney (1969) e suas adaptações para a TV: um programa Caso Especial, da TV Globo (1994), com adaptação de Geraldo Carneiro e direção Roberto Talma, protagonizado pela atriz Fernanda Torres, e uma minissérie do canal GNT (2016) com oito episódios, com roteiro e direção de José Henrique Fonseca, protagonizada pela atriz Antônia de Morais. A pesquisa aborda ainda a série Mandrake, do canal HBO, em suas três temporadas (2005, 2007 e 2012), também com direção de José Henrique Fonseca. Trata-se, assim, de investigar a transposição das marcas do autor para as diversas plataformas de exibição televisiva em seus respectivos momentos históricos Tendo como principais referências teóricas obras de Pierre Bourdieu, Arlindo Machado, Vera Follain de Figueiredo e Friedrich Nietzsche, pretende-se observar as estratégias usadas na transposição de linguagem da literatura para o audiovisual televisivo, priorizando-se a investigação de possíveis remodelações de marcas da obra do autor, em especial os traços não moralizantes e a relativização de valores, motivadas tanto pela natureza da linguagem encenada, quanto pelas imposições ligadas à indústria audiovisual televisiva, e seus fatores econômicos, morais e estéticos.