[en] BEAUTY AND DEATH: A PSYCHOANALYTIC APPROACH ON AESTHETICS AND THE FEMININE SUBJECT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: SERGIO AGUIAR DE MEDEIROS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6712&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6712&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6712
Resumo: [pt] Construindo a hipótese de que a estética é uma estratégia para mitigar a angústia e consubstanciar o desejo, o autor busca estabelecer seu estatuto para o aparelho psíquico. No campo do sujeito, a estética participaria do nasrcisismo primário, momento em que a constituição do Eu é testemunha por uma imagem que dá materialidade ao sujeito e à presença da alteridade. Desenhar um perímetro para o vazio e poder vê-lo é atribuir sentido à existência e conter a angústia da morte. A estética também serviria à causa do desejo. Das cenas do sonho manifesto à imagem do objeto erótico, o desejo não pode dispensar a forma que constituirá o conteúdo de sua ilusão. Caberia a estética apresentar os contornos do recalcado e resgatar a criatividade da polimórfica perversão infantil. Através das obras-de-arte, o autor apresenta a estética como uma relação entre os sujeitos, intermediada pela angústia e pelo desejo. Investigando o sentido da busca pela estética designada como bela, analisa-se o papel desta na atualidade. Tendo como foco a subjetividade feminina contemporânea, o autor destaca sua dupla relação com a imagem. Se há, de um lado, um discurso estético enunciado pela mídia constituindo um corpo destinado ao consumo haveria, por outro, um mandamento estético proferido pelo superego feminino impondo o olhar do Outro como compensação ou negação da castração. O autor conclui sua abordagem do que designou como Doenças de beleza identificando dois grupos distintos um formado por sujeitos que buscam a morte do corpo como estratégia de sobrevivência do Eu. E outro, constituído pelos aderentes à mensagem estética contemporânea e adictos à visibilidade.