[en] DRIFTING LIVES: MARGINALITY, SENSITIVITY AND IMAGES OF URBAN IN OZUALDO CANDEIAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: NAYHD BARROS DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32658&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32658&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32658
Resumo: [pt] Este trabalho investiga, por meio da análise do filme A Margem (1967), dirigido e roteirizado por Ozualdo Candeias, cineasta ligado à experiência criativa da Boca do Lixo, as sensibilidades e imagens do urbano construídas pela obra. Em meio a isso, busca-se entender como a experiência da marginalidade encontra-se figurada pelo mundo fílmico e pode orientar nosso olhar para diferentes vivências da cidade. A partir do diálogo entre o cinema e o saber histórico, pretende-se refletir sobre a problemática da modernidade e dos processos de modernização representados pela narrativa, no diálogo com as imagens do urbano e com a figura do marginal que vaga pelas beiras da metrópole. O filme dialoga com o imaginário sobre o urbano de seu tempo e desenvolve também um ponto de vista singular sobre a experiência urbana, suas tensões, fissuras e fragilidades. Em um primeiro momento, é entendido a partir da dimensão de objeto artístico, enredado em uma teia de relações que vão desde seu contexto de produção, incluindo as relações com o que viria a ser chamado de cinema marginal, até suas conexões com outras tramas narrativas do Cinema e da Literatura. No segundo capítulo, a partir da análise de sequências do filme, persegue-se as sensibilidades construídas pela obra, constituída por uma profunda conexão entre melancolia, amor e loucura. A ideia é perceber como esses afetos redimensionam as imagens de urbano e nos levam, inclusive a concluir a dimensão alegórica do filme. Por fim, no terceiro capítulo, conclui-se a análise da obra, apontando diferentes visões de cidade que conformam a experiência do homem urbano, representado pelo sujeito à margem perdido entre a vida e a morte, que vaga melancolicamente entre uma metrópole monstruosa e uma margem redentora.