[pt] LEVANTES NO CAMPO LITERÁRIO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47597&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47597&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47597 |
Resumo: | [pt] A tese Levantes no campo literário focaliza processos literários contemporâneos avessos à identificação classificatória consensual, em função da heterogeneidade de seus conteúdos, configurações escriturais e circuitos comunicativos. Neste contexto são explorados cruzamentos interartísticos e intermidiáticos numa perspectiva transdisciplinar, em busca de ferramentas teóricocríticas que permitem dar relevo ao potencial criativo de um corpus literário em constante movimento e crescente expansão. O acento sobre formas de saber imaginativo abre espaço para novas articulações com o passado, marcadas pela oscilação entre memória, esquecimento e sobrevivência. Legíveis e visíveis em montagens e remontagens heterocrônicas, elas privilegiam composições constelares flexíveis de seus restos e rastros atuantes no presente, em detrimento de estruturas narrativas sequenciais lineares. É neste âmbito que se situam as inquietações estéticas, éticas e políticas das reflexões propostas abrindo espaço, entre outros, para indagações motivadas pela apropriação do conceito de levantes (soulèvements) problematizado e difundido pelo filósofo e historiador da arte Georges DidiHuberman. A partir da leitura questionadora da história da Ditadura Militar registrada pelo romance K., Relato de uma busca, de Bernardo Kucinski, e pelo filme Deslembro, de Flávia Castro, em comparação com o Massacre do Carandiru, exposta na instalação artística 111 e na performance 111 Vigília Canto Leitura, do multiartista Nuno Ramos, são investigados os modos como esses processos literários, entendidos como política de resistência ou gestos de levante, operam para o não esquecimento desses eventos e de suas vítimas, transformando a sua memória latente em experiência viva. Neste sentido, a tese Levantes no campo literário se entende como contribuição original e oportuna para a construção de repertórios teóricos em sintonia com as demandas de produções literárias contemporâneas. |