[pt] O PAPEL DAS INTERFACES NA IDENTIFICAÇÃO DO COMPLEMENTIZADOR COMO NÚCLEO RECURSIVO NA AQUISIÇÃO INICIAL DO PORTUGUÊS
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33135&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33135&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33135 |
Resumo: | [pt] Esta tese investiga o modo como a criança, no início da aquisição do português como língua materna, identifica a presença de estruturas recursivas no sintagma complementizador. Assume-se que a criança identifica a informação gramatical com base nas interfaces entre a língua interna que se desenvolve na criança, e os sistemas envolvidos no desempenho linguístico. Recursividade é a propriedade do sistema linguístico que possibilita a geração de um número infinito de objetos sintáticos complexos a partir de um número finito de itens lexicais, por meio de um número finito e restrito de operações. Em línguas, tais como o português, pode haver recursividade no nó mais alto da hierarquia sintática (C - complementizador), o que possibilita a geração de orações completivas (OCs). OCs satisfazem os requisitos de verbos que subcategorizam um CP, ocupam a posição de complemento do verbo e podem ser introduzidas por um complementizador. O aporte teórico desta tese é uma teoria da aquisição da linguagem fundada na hipótese do bootstrapping fonológico (MORGAN e DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al, 1997) aliada à concepção de língua apresentada no Programa Minimalista (PM) da Linguística Gerativista (CHOMSKY, 1995, 1999, 2005; HAUSER, CHOMSKY e FITCH, 2002), tal como é proposta nos termos do modelo procedimental de aquisição da linguagem em Corrêa (2009a; 2009b; 2011). São reportados dois grupos de experimentos, cada um centrado em um tipo de informação que pode servir de pista para a criança identificar a presença de estruturas recursivas, quais sejam: a forma fônica dos complementizadores e a estrutura da OC, respectivamente. Os resultados indicam que, embora não haja evidência conclusiva de que a criança seja sensível à presença do complementizador por suas propriedades fônicas, aos 12 meses, crianças parecem ser sensíveis à estrutura da completiva, o que sugere que reconhecem a possibilidade de C como nó recursivo. Ao reconhecer a estrutura da completiva, a criança vai além da interface fônica e pode dar início ao processamento de relações de subcategorização. |