[fr] AUBERVILLIERS (PARIS) ET COOPERIFA (SÃO PAULO): LE REGARD POST-URBAIN DE LA PÉRIPHÉRIE SUR LA VILLE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CLAUDIA DE AZEVEDO MIRANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26467&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26467&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26467
Resumo: [pt] O desdobramento do encontro e diálogo entre representantes de duas periferias que tem o hip hop (rap) como referência discursiva: Aubervilliers, uma banlieue de Paris, e a zona sul - periferia de São Paulo. A poesia falada nos bares, em desafios do poetry slam, ou nos saraus paulistas, onde as vozes subalternas oriundas das periferias das cidades/ metrópoles se expressam sem a mediação de intelectuais ou agenciadores culturais. Intervenção no espaço urbano e utilização de dispositivos informacionais digitais - que funcionam como amplificadores de seus territórios, criando fraturas em paradigmas canônicos da produção cultural. Uma produção literária que questiona padrões e cria novos olhares sobre a cidade. Com base na teoria de Michel de Certeau sobre as estratégicas e táticas utilizadas nos jogos de poder, a dissertação reconhece nos discursos periféricos e nas performances poéticas, táticas utilizadas pela subalternidade para dar visibilidade e afirmar sua identidade. Sob a inspiração de Jacques Rancière, discute-se como o regime estético da arte acontece na periferia, originando um novo movimento de partilha do sensível: da periferia para a própria periferia, em que os saraus e os slams funcionam como espaços agenciadores ou catalizadores desta partilha. Os produtores culturais emergentes da periferia se transformam em produtores de suas próprias narrativas, muitas vezes autobiográficas, literárias ou midiáticas, propondo uma subversão das estruturas de controle das classes dominantes sobre o imaginário da cidade.