[pt] DESIGUALDADE DE RIQUEZA EM MODELOS COM AGENTES HETEROGÊNEOS: O PAPEL DA ESCOLHA DE PORTIFÓLIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CESAR AUGUSTO MENDONCA ZAMBRANO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45736&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45736&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45736
Resumo: [pt] Introduzimos escolha de portfólio em um modelo com agentes heterogêneos para avaliar como isso afeta a desigualdade de riqueza. Para tanto, alteramos o modelo de Krusell e Smith (1998), incorporando uma tecnologia de produção com retornos decrescentes de escala, de forma que a firma representativa emite títulos de dívida para levantar capital para produção e depois distribui os lucros (ou prejuízos) para os acionistas. Também fazemos uso de preferências Epstein-Zin para aumentar o equity premium do modelo, aumentando a aversão ao risco dos agentes. O modelo é capaz de replicar fatos estilizados: (i) agentes mais pobres praticamente não participam do mercado de ações; (ii) os agentes investem proporções maiores de suas poupanças em ações, conforme ficam mais ricos; (iii) o retorno esperado da poupança dos agentes aumenta com a riqueza. A desigualdade de riqueza aumenta com a incorporação de escolha de portfólio dos agentes. No entanto, o impacto na desigualdade é pequeno devido ao baixo nível de equity premium gerado pelo modelo. Esse resultado se mantém mesmo quando estabelecemos valores muito altos para a aversão ao risco, e está relacionado à falta de volatilidade de consumo gerada por essa classe de modelos. Finalmente, documentamos que levar em conta decisões endógenas de portfólio potencializa os efeitos de outras fontes de desigualdade.