[pt] TRADUZINDO POESIA: ADÍLIA LOPES E FRANK O HARA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BEATRIZ CABRAL BASTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24771&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24771&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24771
Resumo: [pt] Esta tese apresenta reflexões sobre as poesias de Adília Lopes e Frank O Hara a partir da experiência tradutória. Da portuguesa Adília Lopes, são traduzidos poemas do livro O marquês de Chamilly (Kabale und Liebe), de 1987, no qual a autora retoma as Cartas portuguesas atribuídas a Mariana Alcoforado. Marcantes em Adília são o seu humor melancólico, o ritmo ligeiro e a sua dicção singular, geralmente vista como coloquial ou prosaica. Do norte-americano Frank O Hara foram escolhidos poemas de seus Collected Poems (1995). Poeta da New York School, O Hara ficou conhecido principalmente por seus poemas Eu faço isso eu faço aquilo , poemas de feição cotidiana, aparentemente escritos de modo despreocupado. Considerando que a tradução deseja reproduzir o efeito geral do poema, a leitura do tradutor deve se ater também aos efeitos materiais da poesia, provocados, quase sempre, pelos sons, pelo ritmo e pelas rimas do poema. Assim, a tese apresenta teorias sobre arte e poesia que enfatizam a materialidade do poema, sendo o conceito de presença de Hans Ulrich Gumbrecht particularmente importante neste desenvolvimento. Distingue ainda o trabalho de três teóricos e praticantes da tradução de poesia, que, de diferentes modos, dialogam com a questão da materialidade: Henri Meschonnic, Haroldo de Campos e Paulo Henriques Britto. Estabelecido este arcabouço teórico e metodológico, os capítulos 4 e 5 apresentam a obra de cada poeta, depois os poemas e suas respectivas traduções, com cada poema se fazendo acompanhar de um comentário a respeito das escolhas e das dificuldades tradutórias.