[pt] INDIVIDUALIDADE, RESPONSABILIDADE E O DESTINO DA ALMA NOS MITOS PÓS-MORTE DE PLATÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JULIA GALVANHO MYARA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66538&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66538&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66538
Resumo: [pt] A presente tese apresenta uma investigação sobre a noção de responsabilidade individual conforme delineada nos mitos de pós-morte de Platão. Neste trabalho, a autora sustenta a hipótese de que os mitos platônicos continuaram a influenciar a discussão sobre responsabilidade individual em sua época, sublinhando a importância da agência do indivíduo em relação às suas ações e destinos. O objetivo central é compreender, com base nas análises dos diálogos Fédon, Górgias e República, de que maneira os mitos escatológicos platônicos contribuem para a consciência da responsabilidade individual. Nesta tese, esses mitos são vistos como uma espécie de ferramenta pedagógica destinada a incitar o cidadão a forjar uma relação responsável com a justiça e a ética. Eles não são apenas histórias, mas instrumentos retóricos cuidadosamente elaborados para influenciar a forma como o cidadão vive e interage em sua comunidade. Em suma, a partir de uma análise aprofundada da relação entre os mitos do pós-morte de Platão e a noção de responsabilidade individual na Grécia antiga, procurar-se-á mostrar que aqueles exerceram um impacto duradouro sobre esta última. As adaptações, releituras e recriações dos mitos tradicionais operadas por Platão não apenas enriqueceram o pensamento filosófico, mas também instigaram os cidadãos a refletirem sobre suas próprias ações e escolhas.